autoestima | s. f.
au·to·es·ti·ma (auto- + estima)
substantivo feminino
Apreço ou valorização que uma pessoa confere a si própria, permitindo-lhe ter confiança nos próprios .atos e pensamentos. "De todos os Julgamentos feitos sobre Nós, nenhum é tão importante quanto o feito por nós mesmos" Dr. Nathaniel Branden
A autoestima é um dos assuntos mais falados atualmente e infelizmente também um dos assuntos mais tratados com pouca profundidade.
Nos dias atuais não é à toa que grande parte das vezes associamos essa palavra ao amor relacionado com nosso corpo (beleza) , estética e até mesmo autoconfiança. Mas vai muito além disso.
Autoestima é a imagem e a opinião, positiva ou negativa, que cada um tem e faz de si mesmo. Ela é construída a partir das experiências pessoais, das emoções, crenças, comportamentos, autoimagem e da imagem que os outros têm sobre nós.
Em psicologia, autoestima inclui uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau. A autoestima envolve tanto crenças autossignificantes e emoções autossignificantes associadas ou seja memórias sejam elas recentes ou não do que e como já nos sentimos em relação a nós mesmos. Também encontra expressão no comportamento.
A pessoa mantém uma autoestima alta e estável, mantém todas as características de autoestima alta citadas previamente. Se apresenta como uma pessoa segura dela mesma, que confia nas suas capacidades. O termo "estável" implica que os fatores externos, tais como a opinião dos outros ou as circunstâncias negativas que possam encontrar, não condicionem o valor que elas atribuem a si próprias. Por isso, não necessitam defender a sua pessoa e podem manifestar a sua opinião sem se desestabilizarem a elas mesmas.
Apesar de equivocadamente ser confundido por algumas pessoas, um bom nível de Autoestima nada tem a ver com arrogância. Na verdade, arrogância é de fato o oposto da verdadeira Autoestima. Aqueles que têm uma Autoestima saudável sentem alegria em ser quem são, sem a necessidade de se comparar, como acontece com os indivíduos arrogantes.
Já a autoestima baixa, é condicionado por fatores externos. A pessoa mantém habitualmente níveis baixos de autoestima mas, perante sucessos ou metas alcançadas, a sua autoestima sobe. No entanto, quando a emoção que esse sucesso provocou termina, a sua autoestima volta a descer.
Assim, este tipo de autoestima é caracterizado pela sua flutuação e instabilidade, o que faz com que a pessoa seja altamente vulnerável aos eventos que encontra, embora desde fora possam parecer irrelevantes. Quando a pessoa sente que as coisas funcionam bem, a sua autoestima melhora, sem chegar a ser considerada uma autoestima alta, e sendo muito sensível a fatores externos.
Baixa Autoestima não é doença, e sim um sentimento, por isto não existe um diagnóstico.
Essencialmente, para Nathaniel Branden a Autoestima é muito mais uma espécie de músculo que pode ser desenvolvida, do que uma qualidade intrínseca, e dada a importância da Autoestima em todas as áreas da vida, devemos trabalhar para mantê-la.
Para finalizar, o autor nos dá uma última dica: para crescer, temos que procurar desconforto. Não é suficiente enfrentar o desconforto quando ele aparece, mas devemos buscá-lo ativamente. A recompensa será a auto-estima. “A Autoestima exige disposição para suportar o desconforto quando isso é o que o crescimento implica”, Branden.
Sobre uma definição de Autoestima: “Saber que se é digno de felicidade é a essência da Autoestima”.
A autoestima não é uma competição; não é uma medida de valor, mas a forma em como cada um se valoriza.
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